
Ipê-amarelo
Família: Bignoniaceae Juss.
Nome científico: Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook.f. ex S.Moore
Nome popular: Caraíba ou Ipê-amarelo
Origem: Nativa - Não endêmica do Brasil
Caracterização Morfológica
A árvore possui entre 12-20 m de altura, tronco tortuoso com 30-40 cm de diâmetro. Tronco com casca espessa de coloração acinzentada. A inflorescência é disposta em panícula terminal, com flores tubulares de coloração amarelo-ouro. Fruto do tipo síliqua, deiscente, cilíndrico, contendo 80 sementes de tom rosado, achatada e aladas.
Ocorrência e distribuição
A espécie é nativa da flora brasileira, com ampla distribuição no Norte (Amazonas, Amapá, Pará, Tocantins), Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Minas Gerais, São Paulo) e Sul (Paraná), fazendo parte dos domínios fitogeográficos da Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal.

Autor da imagem: Sampaio, V. S.

Autor da imagem: Sampaio, V. S.

Imagem: L. Jales

Autor da imagem: Sampaio, V. S.
Aspectos ecológicos
Espécie pioneira, heliófita, comumente encontrada em terrenos profundos e bem drenados. Melífera de grande importância para as abelhas da Caatinga e para outros animais.
Fenologia: Floração de agosto a setembro seguida pela frutificação.
Status de conservação: Não avaliada quanto a ameaça de extinção (NE).
Utilidades econômicas
A madeira do Ipê-amarelo é utilizada na construção civil e confecção de utensílios. Na medicina popular, a partir da casca é feito estratos, xarope e infusão, além de ser muito usada na arborização e paisagismo pela exuberância de suas flores.
Referências
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CAMPOS FILHO, E. M; SARTORELLI, P. A. R. Guia de árvores com valor econômico. São Paulo: Agroicone, 2015.
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LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa SP: editora plantarum 1992.
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FLORA DO BRASIL. Tabebuia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB114257>. Acesso em: 09 jul. 2021.