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Pau-d'arco-roxo

Família: Bignoniaceae Juss.

Nome científico: Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos

Nome popular: Pau-darco-roxo ou Ipê-roxo

Origem: Nativa - Não endêmica do Brasil

Caracterização Morfológica

A espécie pode alcançar entre 10-15 m de altura e 30 centímetros de diâmetro. O tronco é reto, cilíndrico, com casca acinzentada, apresentando sulcos longitudinais irregulares que se desprendem em escamas. As folhas são compostas, com  cinco folíolos coriáceos oblongos. A inflorescência em cachos é disposta em panícula terminal, com flores rosas e lilás. Os frutos são cápsulas, coriáceo, contendo sementes planas, aladas e de coloração marrom-claro.

Ocorrência e distribuição

Espécie nativa da flora brasileira, com ocorrência no Norte (Acre, Pará, Rondônia, Tocantins), Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso) e Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), fazendo parte dos domínios fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e  Pantanal.

Aspectos ecológicos

Espécie heliófita, que ocorrem em solos arenosos e úmidos que sejam bem drenados. Árvore melífera, comumente visitadas por abelhas nativas e Apis mellifera.

Fenologia:  Sua floração inicia em julho e a frutificação ocorre de 15 a 20 dias após a floração.

Status de conservação: Quase ameaçada (NT).

Utilidades econômicas 

Nos aspectos econômicos, utiliza-se a madeira do Pau d’arco-roxo em construções navais e civis, sendo empregada em mourões, caibros, forros, ripas, vigamento e degraus de escadas. A espécie também é utilizada para o tingimento de seda e algodão. Na medicina tradicional, utiliza-se as folhas e casca em infusão como adstringente e para tratar úlceras sifilíticas, doenças venéreas e antiblenorrágicas.

Referências
  1. FLORA DO BRASIL. Lohmann, L.G. 2020. Handroanthus in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB114086>. Acesso em: 08 jul. 2021
  2. MAIA, G. N. Caatinga árvores e arbustos e suas utilidades. Leitura & Arte, Ed.: São Paulo, 2012.
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