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Jurema-branca

Família: Fabaceae Lindl.

Nome científico: Piptadenia retusa P.G.Ribeiro, Seigler & Ebinger

Origem: Nativa - Não endêmica do Brasil

Caracterização Morfológica

A espécie pode alcançar entre 2-4 m de altura. Tronco cilíndrico, acinzentado, com casca com muitos acúleos cônicos. As folhas são compostas bipinadas, alternas, com 10-16 pares de pinas e estas contém 25-40 pares de folíolos, de coloração verde fosco. A inflorescência do tipo espiga é disposta no ápice da folha. As flores pequenas e pentâmeras.  O fruto é uma vagem, plano-compresso e com valvas cartáceas e onduladas. A semente ovais e de coloração marrom.

Ocorrência e distribuição

Espécie nativa e não endêmica do Brasil com ocorrência na região Nordeste, nos estados da Bahia, Paraíba e Pernambuco, sendo novo registro para o estado do Ceará, fazendo parte do domínio fitogeográfico da Caatinga.

Aspectos ecológicos

É uma espécie decídua, pioneira, que ocorre naturalmente em estradas e capoeiras. E assim como outras representantes de Fabaceae, são excelentes fixadoras de nitrogênio por meio da simbiose. É uma espécie melífera

Fenologia: Floresce em período chuvoso e seco e frutifica na estação seca.

Status de conservação: Não avaliada quanto a ameaça de extinção (NE).

Utilidades econômicas

A madeira da Jurema-branca é utilizada na marcenaria, estacas, lenha industrial e carvão, além disso, serve também como forragem para caprinos.

Referências
  1. FLORA DO BRASIL. Piptadenia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB618368>. Acesso em: 08 jul. 2021.
  2. MAIA, G. N. Caatinga árvores e arbustos e suas utilidades. Leitura & Arte, Ed.: São Paulo, 2012.
  3. QUEIROZ, L. P. Leguminosas da Caatinga 2009.
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