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Sabiá

Família: Fabaceae Lindl.

Nome científico: Mimosa caesalpiniifolia Benth.

Origem: Nativa - Endêmica do Brasil

Caracterização Morfológica

Mimosa caesalpiniifolia é uma árvore conhecida popularmente como Sabiá. Possui entre 5-8 m de altura e tronco com 20-30 centímetros de diâmetro. Apresenta tronco e ramos aculeados de ponta aguda recurvada de base larga, casca estriada de coloração marrom-avermelhada. As folhas são compostas bipinadas, com 3-4 pinas distais. A inflorescência é do tipo espiga pedunculada, cilíndrica, disposta em panículas terminais ou axilares, apresentando pequenas flores trímeras, brancas e perfumadas. O fruto é do tipo craspédio, plano, com articulos quadrados a retangulares contendo uma semente. As sementes são pequenas, em formato de disco, lisa e de coloração castanho-claro.

Ocorrência e distribuição

É considerada uma espécie endêmica da Caatinga, pois há registro da sua distribuição somente na região Nordeste, nos estados de Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte, fazendo parte do domínio fitogeográfico da Caatinga.

Aspectos ecológicos

A espécie ocorre em sucessão primária e secundária.

Fenologia: Floresce de outubro a dezembro e frutifica em janeiro.

Status de conservação: Não avaliado quanto a ameaça de extinção (NE).

Utilidades econômicas 

Nos aspectos econômicos, a madeira de M. caesalpiniifolia é usada em cerca viva. Utilizada como forragem, ornamental e no reflorestamento. A espécie possui propriedades medicinais, sendo utilizada a casca como cicatrizante. A entrecasca é usada para tratar doenças estomacais e vias respiratórias superiores. Espécie ornamental e utilizada na restauração florestal. Considerada importante para abelhas (melíferas). Folhas e frutos são usados para forragem. A espécie não consta na lista das espécies ameaçadas de extinção.

Referências
  1. CAMPOS FILHO, E. M; SARTORELLI, P. A. R. Guia de árvores com valor econômico. São Paulo: Agroicone, 2015.
  2. Mimosa in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18776>. Acesso em: 08 jul. 2021.
  3. MAIA, G. N. Caatinga árvores e arbustos e suas utilidades. Leitura & Arte, Ed.: São Paulo, 2012.
  4. QUEIROZ, L. P. Leguminosas da Caatinga 2009.
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