Juazeiro
Família: Rhamnaceae Juss.
Nome científico: Sarcomphalus joazeiro (Mart.) Hauenshild
Origem: Nativa - Endêmica do Brasil
Caracterização Morfológica
A árvore possui 4-12 m de altura e tronco com 60 centímetros de diâmetro. O tronco em geral é ramificado, tortuoso ou reto, com casca fina de coloração cinza-escuro. A copa é frondosa, globosa e verde lustrosa. As folhas são pecioladas, alternas, elípticas. Possui inflorescências axilares, com pequenas flores amarelas-esverdeadas. Fruto do tipo drupa arredondada, de cor amarelo-castanho, áspera, com duas sementes achatado-elipsóides.
Ocorrência e distribuição
Nativa e endêmica da Caatinga, com ocorrência nos seguintes estados do Nordeste: Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e o norte de Minas Gerais, comum no domínio fitogeográfico da Caatinga.
Autor da imagem: Sampaio, V. S.
Autor da imagem: Sampaio, V. S.
Autor da imagem: Sampaio, V. S.
Autor da imagem: Sampaio, V. S.
Aspectos ecológicos
Espécie perenifólia, heliófita e hidrófita. Se desenvolve vem em terrenos argilosos, mas se adapta a solos pedregosos e arenosos, no entanto, sem a presença de águas subterrâneas, a espécie não se desenvolve.
Fenologia: Floresce de outubro a dezembro e frutifica de janeiro a maio ou a junho.
Status de conservação: Não avaliada quanto a ameaça de extinção (NE).
Utilidades econômicas
A madeira é utilizada na marcenaria e cabos de ferramentas. Os frutos são comestíveis, podendo ser feito vinho moscatel. Das folhas é feita infusão para tratar doenças estomacais. Da entrecasca e folhas é feito o expectorante.
Referências
-
FLORA DO BRASIL. Rhamnaceae in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB622196>. Acesso em: 08 jul. 2021.
-
MAIA, G. N. Caatinga árvores e arbustos e suas utilidades. Leitura & Arte, Ed.: São Paulo, 2012.
-
MAIA-SILVA, C; SILVA, C. I; HRNCIR, M. QUEIROZ, R. T; IMPERATRIZ-FONSECA, V. L. Guia de plantas visitadas por abelhas na Caatinga. Fortaleza: Fundação Brasil Cidadão, v. 196, 2012.