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Jurema-preta

Família: Fabaceae Lindl.

Nome científico: Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir.

Origem: Nativa - Não endêmica do Brasil

Caracterização Morfológica

A espécie pode alcançar entre 5-7 m de altura e tronco de 20-30 centímetros de diâmetro. As folhas são compostas, bipinadas, alternas, com 4-7 pares de pinas, contendo 15-33 pares de folíolos. A inflorescência é disposta em espiga isolada, constituída por flores brancas. O fruto é um craspédio, deiscente, contendo 4-6 sementes.

Ocorrência e distribuição

Espécie nativa, porém não endêmica da flora brasileira, com ocorrência na região Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe) e Sudeste (Minas Gerais), fazendo parte dos Domínios Fitogeográficos da Caatinga e Cerrado.

Aspectos ecológicos

Espécie caducifólia, heliófita, higrófita e pioneira. Comum na Caatinga, ocorrendo primordialmente em formações secundárias de várzeas, terrenos profundos e de boa qualidade, ocorrem podem ocorrer em diversos tipos de solos. Melífera, de quando importância para as abelhas principalmente em períodos secos. 

Fenologia: Floresce nos meses de setembro a janeiro e a frutificação em fevereiro a abril.

Status de conservação: Não avaliada quanto a ameaça de extinção (NE).

Utilidades econômicas

Utiliza-se a madeira da Jurema-preta como estacas, mourões, pontes, em móveis rústicos, lenha e carvão de boa qualidade. Nos Estados Unidos, Itália e Alemanha, a espécie é usada na produção de cosméticos, como loções, sabonetes, xampu e condicionador. Na medicina tradicional, utiliza-se o pó da casca para tratar queimaduras e acnes, pois possui propriedades regenerativas, antimicrobiana, analgésico e adstringente.

 
Referências
  1. FLORA DO BRASIL. Mimosa in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18874>. Acesso em: 08 jul. 2021
  2. MAIA, G. N. Caatinga árvores e arbustos e suas utilidades. Leitura & Arte, Ed.: São Paulo, 2012.
  3. QUEIROZ, L. P. Leguminosas da Caatinga 2009.
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